sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Micarlas, Mirelas e Micaretas


Micarlas, Mirelas e Micaretas

 

No século dos descobrimentos, quando os portugueses navegavam pela costa brasileira, prosseguiam atentos e de olhos bem abertos por uma costa desconhecida. Quando muitos navegadores, experientes já conheciam alguns perigos na costa, alertavam aos outros sobre perigos em locais já navegados e reconhecidos como muito perigosos. Era muito comum alertarem aos novos marinheiros. Chegando a citar a frase, com sotaque lusitano em uma região muito perigosa na navegação: Quando passares por ali abra bem os olhos, ‘abru os olhos’. Região hoje conhecida como arquipélago de Abrolhos.

Em política tudo se pode esperar, não sabemos o que se passa pela cabeça dos políticos. Quase já perto de terminar o mandato, a prefeita da capital é cassada. Crises no sistema de saúde. Recursos chegaram, mas correm o risco de serem devolvidos. Promessas de chegada de ração para alimentação dos animais do interior morrendo de fome, por que com a falta de água já conviviam. Em rincões distantes, dentro de um estado tão pequeno.

Uma semana antes do Carnatal a SAMU, está fechada, em greve, não funciona. Houve uma paralisação na coleta de lixo, tornando a cidade um lixão a céu aberto. Portanto nesta época que antecede o Carnatal, época de micaretas, é bom observar as situações, mirar as situações, mirem elas. E como diriam os portugueses, mirelas.

Antecipadamente houve uma campanha de doação de sangue para acertar os estoques nos bancos de sangue, prevendo grande necessidade para o período. A atualização da limpeza urbana recomeçou pela área onde está previsto acontecer o Carnatal.

Todo grande evento tem que arcar com os imprevistos e segurança dos participantes. O evento (Carnatal) deverá contar com ambulâncias de plantão. Entregar o local, ao término do evento, de volta a população, limpo e em condições de uso, deve fazer parte do contrato. A atualização da limpeza urbana recomeçou pela área do Carnatal, depois de acordos feitos coma a prefeitura e com a empresa responsável e seus funcionários.

No artigo Batalha na Avenida Roberto Freire (Jornal de HOJE, 30/07/12) foi ressaltado as sequencias das coisas, dos acontecimentos, como o que vem ocorrendo no Aeroporto Augusto Severo, a sequência da chegada das companhias aéreas em Natal. Já chegaram, Avianca, Air Portugal e  K-line. Mirelas também.

RN, 20/11/2012

 

Roberto Cardoso

IHGRN

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

APROANDO e APRONIANDO


APROANDO e APRONIANDO

 
Navio é uma construção de grande porte, formando um casco, feita em materiais apropriados com objetivo de flutuar e transportar por via aquática pessoas e cargas.  Sobre este casco é feito um pavimento plano denominado convés principal ou deck, sendo ele contínuo da proa (parte anterior), até á popa (parte posterior), da embarcação. A partir deste nível começa uma construção denominada superestrutura, local onde ficam as acomodações do pessoal de bordo, enquanto no interior do casco é reservado normalmente para as cargas em granel e mais pesadas. Outras instalações também são localizadas no interior do casco do navio. Demais tipos de carga podem ir sobre o convés, cargas mais leves que as acomodadas no interior do porão, preservando assim a estabilidade da embarcação. A função e responsabilidade de distribuição de carga em um navio é uma atribuição do Supercargo, um profissional habilitado aos cálculos necessários.

Tanto a proa quanto a popa devem ter uma forma adequada, facilitando a passagem da água pelo deslocamento da embarcação, tornando mais eficiente à navegação, a navegabilidade da embarcação. A proa fazendo um “corte” na água, e a popa adequando o comportamento do fluxo determinado pelo hélice e pelo leme.

Aproando, apontando a proa, no rumo certo do seu navio, Aproniano Cesar Fagundes, um Canguleiro (CC) que cresceu vendo os navios entrarem, saírem e fazerem manobras no porto de Natal. Subindo à bordo e visitando diversas embarcações que atracaram e abicaram. Guardou na sua memória e em recortes de jornais toda história portuária natalense, antes mesmo de ser considerado um porto. Fagundes mostrou aos Xarias (CC) os rumos que o sistema portuário local deve tomar, através de uma exposição pela passagem dos 80 anos do Porto de Natal.

O material que foi exposto na Capitania das Artes (out/2012), faz parte de uma coleção particular que se tornou acervo do Museu do Porto fundado pelo próprio Aproniano, que com dedicação e custeio contou e comemorou a história de 80 anos do porto de Natal através de uma exposição, com fotos, recortes de jornais e revistas e o próprio depoimento de tudo aquilo que presenciou e viveu.

As batalhas do século passado entre Canguleiros e Xarias terminaram e um Canguleiro subiu e chegou na Cidade Alta. Agora os Xarias vão ter que descer para as Rocas e para a Ribeira sem deixar de escutar o que Cesar tem a dizer.

Um futuro se constrói a partir da história. Aproniano é a história viva do porto, uma testemunha ocular. Deve ser consultado, fornecendo detalhes e observações até que possa dar uma ordem de comando, uma expressão de ordem que se dá ao homem do leme, depois de alguns comandos de manobras, para que conserve o barco no rumo que está. “ E Nada Mais ! ! ! ” 

As comemorações do 80º Aniversário do Porto de Natal começaram com uma exposição do próprio porto e terminou com uma regata náutica no Rio Pontegi. Tudo vem a calhar, e não a encalhar.

 Publicado

Quinta-feira
08/11/2012

Jornal de HOJE
Natal/RN
 
RC - Roberto Cardoso
 
Produtor Cultural | Cientista Social
RM & KRM
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Histórias de Rodanrevog


Vôo IG 934
Histórias de Rodanrevog



Rodanrevog
        
            Localizada no Ocitnalta Lus, a história de Rodanrevog começa no século XV quando foi assinado o Odatrat ed Sahlisedrot. Rodanrevog começa sua história como uma Ainatipac Airatidereh.

            No globo terrestre um ponto perdido no meio do oceano. Entre o nada e lugar nenhum.

            Num sobrevôo, em altas altitudes podemos observar sua forma bem definida, as forma de dois otags megavless, como diziam seus antigos nativos.  A Ahli od Otag hoje se chama Ahli od Rodanrevog Roiam, em homenagem a um donatário.

            Do lado leste de Rodanrevog Roiam existe outra ilha, menor, mas curiosamente do mesmo formato. De dimensões bem menores, ela é chamada de Rodanrevog Ronem. As duas formam a Acilbuper ed Rodanrevog.
 
            Rodanrevog tem sua economia baseada no turismo: belas praias, águas limpas, temperatura agradável o ano todo. Enfim: um excelente balneário.

             Em Rodanrevog não existem vereadores, deputados, senadores... O sistema político funciona com representantes: de prédios, de ruas, de bairro, de cidades... Por fim o Representante Geral. Os Representantes funcionam como poder executivo. O poder legislativo está na mão do povo.

            Para se chegar a ser o Representante Geral é necessário começar como representante de prédio ou de rua.  A partir dai é só ir alcançando novas representações, sempre por voto popular. Para se ingressar na carreira política também é necessário frequentar a escola de administração publica.

            Não existe, propaganda eleitoral, a campanha resulta do trabalho eu o candidato vem realizando. Todos os anos há votação. O mandato de qualquer um é de dois anos podendo ser reconduzido a mais dois. A votação é feita através de computadores públicos, ligados a internet. Disponíveis em qualquer Centro de Facilidades.

            A sociedade de Rodanrevog já começa em casa, cada casa tem seu representante para levar seus problemas e suas necessidades ao conhecimento de responsáveis, perante o representante, do prédio, da rua ou da associação de bairro.

            Cada rua é representada por um cidadão na associação de bairro. Cada bairro elege seu representante na zonal e cada zonal escolhe o seu representante no conselho municipal. E por sua vez, cada conselho municipal manda seu representante o Conselho Geral.
                     
            Em todos os níveis há os representantes que formam um conselho e no conselho elege-se um representante.

            Outra maneira de resolver problemas é procurar os Centros de Facilidades. Onde existem representações dos órgãos municipais. Aqui também se encontram terminais de computadores ligados por uma intranet. Através desse sistema o cidadão fornece reclamações, sugestões e necessidades. Cabe aos órgãos competentes estudar e avaliar o que foi colocado no sistema.
 

            Alem do turismo, Airaterces de Omsirut é coordenada por Eerised, muitas coisas são produzidas; existem sete engenhos importantes na Ilha que produzem os produtos necessários ao abastecimento agrícola e pecuário da Ilha. Em altas temporadas ha necessidade de se importar alimentos. Mais só os industrializados, já que não ha muitas indústrias na Ilha. Ha uma preferência aos produtos caseiros e artesanais.
 
            Um verdadeiro paraíso, tanto quanto as suas belezas naturais quanto as condições do povo: em Rodanrevog o poder emana do povo para o povo.

 

Sol lucet Omnibus - Te Deum
 

                  Sol lucet Omnibus - Te Deum, esse é o lema da bandeira de Rodanrevog que significa: o sol brilha para todos – A ti, Deus, louvamos.

            A Acilbuper ed Rodanrevog, em seu brasão a presença do Botu-Atu, um boto negro que diz a lenda protege os mares da ilha.
 
 
[continua]