domingo, 20 de janeiro de 2013

Milhões de celulares e muitos problemas


Milhões de celulares e muitos problemas.
 

Telefone celular ser uma necessidade atual de quase todos (Art, JH 19/20/jan/13), é fato, vivemos em um mundo tecnológico tangido e direcionado pelo consumismo. Novos aparelhos são lançados com apelos tecnológicos, e inovações.

 A cada dia o tempo é mais escasso e as necessidades do dia a dia se tornam cada vez mais distantes. Faz-se necessário um meio de comunicação, entre pessoas físicas e jurídicas, no mínimo, eficiente.

Telefone fixo torna-se um luxo e uma necessidade de fixação a um local. Bom para empresas informatizadas, podendo transitar um grande fluxo em transmissão de dados por uma linha telefônica. Dependendo da atividade da empresa se torna necessário o trabalho on line.

Ter mais de um celular é resultado de uma concorrência entre as empresas que formam o oligopólio da telefonia móvel brasileira. O consumidor se vê compelido, a operar com todas para obter comodidades, com os seus contatos, que estão divididos entre as operadoras, e em posições geográficas diferentes.

Aparelho pré-pago ou pós-pago, não justifica uma problemática do sistema. Estas são as opções ofertadas ao usuário. Em alguns países já existe a modalidade descartável. O usuário compra o aparelho que já vem com créditos, usa e descarta.

A maioria dos celulares está concentrada em São Paulo [diz o artigo], justo onde está a maior concentração econômica do país. O número de 151 linhas para cada cem habitantes em São Paulo, significa uma média de 1,51 aparelhos para cada habitante, ou seja, mais que 1 e menos que 2 aparelhos. Dizer que o índice (151/100) está bem acima da média (cerca de 15% acima), é exagero, sendo a média citada de 132/100hab, que também está na proporção de mais que 1 e menos que 2 aparelhos por habitante. O RN ficou com os números 133/100 próximos a média nacional (132/100), destacando-se no NE. Pernambuco ficou na proporção de 130/100. As estatísticas citadas são sempre de 1 aparelho e menos que 2 aparelhos. Dentro de uma margem aceitável, com variações de aproximadamente de 15% sobre a média nacional.

O artigo cita a que a telefonia celular liderou as reclamações dos PROCONs nacionais, atingindo o índice de 9,17% das queixas. Um índice razoável, menos que 10% de queixas, representando mais de 2 milhões de protestos por falhas na cobertura, fora outras causas, sobrando ainda mais de 90% na estatística.

Melhoras no serviço de uma operadora a partir da proibição de vendas pela Anatel, fato incoerente, já que a melhora deva ser por menor número de usuários saturando o sistema e não por redução das vendas de novas linhas e novos aparelhos.

Novos sistemas de telecomunicações dependem de decisões de interesses de grupos internacionais. Dependem de facilidades técnicas e leilões. As operadoras pertencem a grupos estrangeiros, que disputam leilões e concorrências.

A UFRN tem um grupo de trabalho desenvolvendo antenas para UWB, e outros sistemas de telecomunicações fixos e móveis.

Escrever um artigo é repassar uma informação agregando novos conhecimentos. Facilitando novas compreensões e o processo decisório de cada um.
Artigo Completo:

 
Roberto Cardoso
(Maracajá)
 
Marine Survey | Técnico em Meteorologia
Cientista Social | Escritor | Jornalista Científico
Produtor Cultural | Agente Cultural | Ativista Cultural
Reiki Master & Karuna Reiki Master
 
Sócio Efetivo do IHGRN
Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte

 

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

O ano que o mundo acabou


O ano que o mundo acabou

Profecias, a Civilização Maia, o Hercóbulos previsto por Rabolu, o Nibiru. Um asteroide passando pela órbita terrestre, cruzando a trajetória da Terra no espaço. Fotos foram tiradas em diversos pontos da Terra, asteroides foram vistos, foram perdidos de vista durante décadas e depois reencontrados novamente. Ocorreu um boato que a NASA sabia da colisão da Terra com algo no espaço, mas ela não confirmava. Na internet, em 2012, ‘correu’ uma notícia, de um tsunami passando próximo ao Arquipélago de  Fernando de Noronha, no litoral nordestino brasileiro. Tremores de terra aconteceram no interior do RN e de MG. Seca no Nordeste e alagamento no Sul. Blackout em diversas regiões do país — tido como o enorme potencial hidrelétrico. A matriz energética do RN procura aumentar cada vez mais.

O século XX foi breve, durou de 1914 a 1991 e foi dividido entre duas Eras, a da Catástrofe e a de Ouro e depois desmoronou (Eric Hobsbawm, 1998). O século XXI, já começou e rápido demais. A Igreja Católica comemorou 50 anos (2012) do Concílio do Vaticano II, faz uma revisão do concílio, e propõe um movimento ecumênico.

A linha do Equador dividiu o globo terrestre em hemisférios, o Norte e Sul. O Tratado de Tordesilhas (sec. XV) dividiu o mundo conhecido até aquele momento em duas metades, entre Portugal e Espanha. O meridiano de Greewitch (sec XIX) dividiu o mundo em leste e oeste. O mundo foi dividido politicamente em oriente e ocidente (sec. XX).  

Depois de todo esquadrinhado e mapeado por longitudes e latitudes, o mundo caminha para uma globalização, unificadora, generalizada. Cria condições e regras, normatiza produtos e procedimentos. Muda tudo, padroniza-se tudo, ISO, isto e aquilo — gerencia a qualidade com o ISO 9001-2008, conquistando mercados e melhorando as eficácias, tornando tudo e todos eficientes O mundo se prepara para receber qualquer um em qualquer lugar, seguindo a normatização do país hegemônico, a única superpotência que sobrou da guerra fria.

Vivenciamos a queda do muro de Berlin, a Alemanha se unificou. O sistema de televisão transmitiu ao vivo, em 2001, o ataque às torres gêmeas, um símbolo capitalista no território americano — Word Trade Center. 2001 o ano conhecido como da odisseia no espaço, e foi do espaço aéreo que veio a tragédia. O mundo era dividido entre duas grandes potencias — USA e URSS. Agora apenas uma prevalece, padrões, regras e parâmetros seguem um norteamento americanizado.

O Brasil elegeu um presidente com eleições diretas, e o mesmo saiu por impeachment. Depois veio um representante da classe do povo, operário, e do partido dos trabalhadores. Mulheres assumiram governos municipais, estaduais e a presidência, ocuparam altas patentes na Marinha do Brasil.

Steve Jobs deixou seu legado, popularizou o uso dos computadores, quando tínhamos passando dos mil, mas ainda não havíamos passado dos dois mil. E não esperou pelo ano 2012, foi fazer sua computação nas nuvens (in cloud), Logo após o seu falecimento, suas fotos em capas de revistas lembraram as profecias apocalípticas, Steve Jobs envolto em nuvens, sentado nas nuvens.

A internet quebrou a barreira das distancias, e aproximou as pessoas. O movimento Occupy iniciado em 2011, com a Primavera Árabe, o povo ocupou as ruas e praças do mundo. Os movimentos anti-homofobias e antirracismo. Grupos saíram em defesa dos palestinos. O mundo acabou mesmo, não é mais o mesmo.

Só nos resta a acreditar que 2012 seria um código entendido e descrito pelos Maias: dois – zero - um - dois. Um código sequencial. Tal como uma aposta usando uma moeda, de cara ou coroa. Enquanto a moeda gira seria o ponto zero e quando ela para de girar o resultado é um ou dois, é cara ou coroa. È do povo ou do rei, dos governados ou dos governantes. O ponto da virada de Malcolm Gradwell, “Veja o mundo à sua volta... com um leve empurrãozinho, ele se desequilibra” (Kirkpatrick, 2011).

Tal como em um computador que a grandes velocidades opera com sim e não. A vida, o universo gira em torno do sim e do não, do claro e do escuro, do dia e da noite, do quente e do frio, da vida ou da morte, da existência e da não existência. Do visível e do invisível. Os opostos o yin e o yang. O positivo (+) e o negativo (-) da energia elétrica

O movimento circular dos astros e dos átomos, o círculo de ideias. Estamos longe de conhecer todos os agentes ocultos na Natureza. Ainda não conhecemos todas as propriedades da energia elétrica (Allan Kardec em O livro dos Espíritos).

Albert Einsten provou através de sua fórmula [E= mc2] que em se aumentando a velocidade e chegando próximo da velocidade da luz, diminui a massa de um corpo, tendendo a transformar-se em energia. A literatura de Fritjof Capra vem mudando o paradigma unindo, fazendo, um paralelo da física moderna e o misticismo oriental.

Caso a resposta seja esta [zero, um, dois], uma resposta ao enigma, ás previsões Maias. Continuamos com algumas dúvidas, as mesmas dúvidas: Em que ponto se está, ou estamos? Em que ponto está a civilização? Em que ponto está o planeta e em que ponto está o Universo, o nosso universo. Estaremos no um? No dois? Ou no zero?

E uma certeza continua. O mundo um dia vai acabar. Uma força, uma energia vai prevalecer, no físico ou no invisível. Para um indivíduo, para um grupo, para uma nação ou para uma sociedade.

 

Roberto Cardoso

(Maracajá)

 

Cientista Social

Jornalista Científico

Marine and Land Survey

Técnico em Meteorologia

Reiki Master & Karuna Reiki Master

Produtor Cultural | Agente Cultural | Ativista Cultural

 

Sócio Efetivo do IHGRN

Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte