Aliança
da Petrobras e a Cabotagem
A Petrobrás além comercializar
e explorar petróleo em poços terrestres e marítimos, em águas rasas e
profundas, também pesquisa, analisa e desenvolve seus derivados. Comercializa
produtos e subprodutos derivados do petróleo em diversos pontos do país, oriundos
das suas várias fábricas e refinarias, estrategicamente localizadas próximas a grandes
centros consumidores.
A empresa nacional de
petróleo produz, envaza e embala óleos e lubrificantes para diversas
finalidades, máquinas e motores, de usos nas mais diversas áreas: automotiva, navegação
e aviação, atividades agrícolas e mecânica em geral. Utiliza embalagens
diversas de 1 l (um litro), a 1.000 l (mil litros), em material plástico ou
metal. O transporte dos produtos torna-se complicado entre diversos pesos,
formas e tamanhos das embalagens.
Grande parte da produção da
Petrobras é feita por transporte rodoviário atendendo as regiões sul, sudeste e
central do Brasil. Outra parte, destinada as regiões do norte e do nordeste
brasileiro vem sendo feita por transporte marítimo via empresa de navegação
Aliança que atende alguns portos da costa brasileira.
Cabotagem é o termo da
navegação que caracteriza o transporte por via marítima ou fluvial entre portos
próximos, dentro de um mesmo país. A Petrobrás vem optando por este modal marítimo
para transportar seus produtos a partir de uma de suas fábricas no Estado do
Rio de Janeiro com destinos às regiões norte e nordeste do Brasil.
As tarefas e logísticas dos
carregamentos com destino ao norte e nordeste do país começam na origem, dentro
das instalações da fábrica da Petrobras em Duque de Caxias/RJ. Containers são
posicionados nas plataformas de abastecimento da fábrica. Uma equipe de estiva
especializada retira o material do estoque e acondiciona nos containers que são
acoplados sobre carretas e posicionados em baias de carregamento. O
carregamento é feito com acompanhamento de vistoriadores (Marine Survey),
contratados pela empresa de navegação para orientar e descrever como o material
deve ser colocado e como foi estivado dentro do unificador de carga.
Terminada a estivagem, o
container é fechado e lacrado. Após a emissão da documentação, a carga é
conduzida por via rodoviária ao porto de SepetibaRJ, sul do estado, onde será posicionado
no pátio portuário, aguardando o embarque em navios de linha em direção a
Manaus/AM com escalas nos portos de Salvador/BA, Recife/PE e Fortaleza/CE.
Depois das descargas nos
portos de destinos, as cargas, depois de liberadas, são conduzidas por via
rodoviária a grandes compradores e distribuidores próximos da cidade portuária.
O porto de Pecem que atende a Grande Fortaleza (FTZ/CE), e região. O porto de Suape
atendendo a região metropolitana de Recife (REC/PE), e região. Pecém e Suape são
terminais portuários com boa infraestrutura logística (RC in “Consideracoes-ao porto-de-Natal/RN” - Jornal Metropolitano, Nº 630 – Mar/2013).
A exemplo de Natal/RN que
fica no meio da rota, mas não faz parte das escalas dos navios, a carga pode
chegar por via rodoviária com procedência de Fortaleza ou Recife. Natal/RN com
uma pouca demanda pode não ser contemplada com uma escala devido a uma realidade
portuária da cidade (RC in “Aproando-e-aproniando”, Jornal de Hoje em 08/11/12).
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Parnamirim/RN - 11/03/2013
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Roberto
Cardoso
(Maracajá)
Cientista Social
Jornalista
Científico
Sócio Efetivo do
IHGRN
(Instituto
Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte)
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